terça-feira, 29 de maio de 2007

"Igreja Universal" festeja a legalização do aborto em Portugal, conforme materia abaixo.

Da "Igreja Universal do Reino de Deus" pode-se dizer o mesmo que disse Voltaire do Sacro Imperio Romano Germanico: não é Igreja, não é Universal, não é de Deus e quando muito é Reino: o Reino do pEdir Maiscedo.
"O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir. Mas eu vim para que tenham vida e vida em abundancia. Eu sou o Bom Pastor. O Bom Pastor expõe a sua vida pelas suas ovelhas. Porém o mercenario, que não é pastor, de quem não são proprias as ovelhas, vê vir o lobo, deixa as ovelhas, foge e o lobo arrebata e faz desgarrar as ovelhas, porque é mercenario, e porque não se importa com as ovelhas" (N.S. Jesus Cristo, no Evangelho segundo João, cap. 10, vers. 10-13).
Pelo menos a gente vai poder dizer que legalizar o aborto é impor ao Estado laico brasileiro a crença da "Igreja Universal" do Reino do Edir...

Rodrigo R. Pedroso.

Plebiscito sobre a liberação do aborto
Jorge O’hara
Fonte: http://folha.arcauniversal.com.br/integra.jsp?codcanal=9852&cod=116441&edicao=783

Depois de sofrer uma derrota histórica em Portugal, onde mais de 2 milhões foram às urnas e aprovaram a lei da legalização do aborto, o Vaticano pode ser derrotado no Brasil.

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, defendeu, recentemente, a realização de um plebiscito para consultar a população brasileira sobre a descriminalização do aborto. A notícia atingiu em cheio o alto clero, pois, caso haja a aprovação, será uma demonstração de que os dogmas da Igreja Católica não estão mais influenciando as políticas sociais.

Temporão afirmou que a morte de mulheres que fazem aborto em condições inseguras é “uma ferida aberta na sociedade brasileira que deve ser enfrentada”. O ministro citou Portugal como exemplo porque lá o aborto foi aprovado em plebiscito, que depois foi confirmado pelo Parlamento.

Além do ministro da Saúde, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), Wadih Damous, saiu em defesa da proposta ao afirmar para um jornal carioca que “está mais do que na hora de a sociedade civil enfrentar o tema da descriminalização do aborto de forma aberta e sem preconceito. A iniciativa do novo ministro da Saúde, nesse sentido, torna-se bem-vinda”.

Damous ainda ressaltou que “a questão deve ser tratada do ponto de vista da saúde pública e não à luz do preconceito moral ou religioso”. Hoje, no Brasil, segundo o presidente da OAB-RJ, o aborto é praticado por quase um milhão de mulheres na clandestinidade. A maior parte delas utiliza métodos letais, como as “garrafadas”, talos de mamona e até agulhas de crochê.

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado já aprovou projeto que autoriza a realização do plebiscito sobre a legalização do aborto. Até o fechamento desta edição, no entanto, a proposta ainda não tinha sido votada tanto no Senado quanto na Câmara.

2 comentários:

João M. A. da Silva disse...

essa "Igreja" é esquisita mesmo.. e incrível como tem seguidores..

Anônimo disse...

Temos que ver que a questão do aborto não é sou uma questão religiosa. Os pro-abortistas diz que o aborto é a solução par essas mulheres porem esquecem que o aborto traz muitos danos a saúde física como Esterelida, Infecção pós-aborto Danos cervicais,convulsoes, Extração do útero, Aumento do percentual de aborto espontâneo e muitos outros e vale apena lembrar que a taxa de suicídio aumenta em ate 1000% nas adolescentes que pra tica o aborto, sabendo que somos psicossomáticos ou seja somos corpo e mente tbm temos como problemas mentais como culpa, distúrbios nervosos, distúrbio no sono, remorso te ter abortado, depressão e ter a necessidade de tratamento com medicamentos psicotrópicos; Não adianta colocar como questão religiosa pois não é.
Vejam esse video! http://www.youtube.com/watch?v=tzfUCE4i4So