sexta-feira, 25 de abril de 2008

Sindicato do Inferno

Roteiro: Alessandro Lima Arte: Emerson H. Oliveira.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Nos EUA Papa fala sobre a liberdade religiosa e o diálogo inter-religioso

VATICANO - Papa Bento XVI nos Estados Unidos - “A liberdade religiosa, o diálogo inter-religioso e a fé visam algo mais do que um consenso, voltado a identificar estradas para atuar estratégias concretas e progredir a fé”

Washington (Agência Fides) - Encerrado o encontro com o mundo universitário católico, o Santo Padre Bento XVI visitou o "Pope John Paul II Cultural Center" para encontrar os Representantes de outras Religiões (judeus, muçulmanos, budistas e jainístas). “Este País tem uma longa história de colaboração entre as diversas religiões, em muitos campos da vida pública” - destacou o Santo Padre em seu discurso, exortando todos os grupos religiosos “a perseverar em sua colaboração” e a enriquecer assim a vida pública com os valores espirituais que animam sua ação no mundo.

“Os americanos sempre apreciaram a possibilidade de praticar seus cultos livremente em conformidade com sua consciência” - prosseguiu o Papa, citando Alexis de Tocqueville, o historiador Frances e estudiosos de temas americanos, que era fascinado por este aspecto da Nação. “Nas áreas urbanas, é comum que pessoas provenientes de regiões culturais e religiosas diversas se empenhem todos os dias, uns ao lado dos outros, em ambientes comerciais, sociais e educativos. Hoje, jovens cristãos, judeus, muçulmanos, hindus, budistas e crianças de todas as religiões, nas salas de aula de todo o país se sentam lado a lado, aprendendo uns com os outros e uns dos outros. Esta diversidade dá lugar a novos desafios, que suscitam uma profunda reflexão sobre os princípios fundamentais de uma sociedade democrática”.

O Santo Padre destacou que “o dever de defender a liberdade religiosa nunca foi completado” e explicou que “tutelar a liberdade religiosa nas normas da lei não garante que povos, e de modo especial, minorias, sejam poupadas de injustas formas de discriminação e preconceitos. Isto requer um esforço constante por parte de todos os membros da sociedade, a fim de garantir que aos cidadãos seja oferecida a oportunidade de exercer o culto pacificamente e transmitir seu patrimônio religioso a seus filhos. A transmissão das tradições religiosas às gerações que se sucedem não apenas ajuda a preservar um patrimônio, mas sustenta e alimenta a cultura atual, que o circunda. A mesma coisa vale em relação ao diálogo inter-religioso. Seja aqueles que participam, seja a sociedade, são enriquecidos. Na medida em que crescemos na compreensão uns dos outros, vemos que compartilhamos estima pelos valores éticos, obtidos por meio da razão humana, que são venerados por todas as pessoas de boa-vontade. O mundo pede insistentemente um comum testemunho destes valores”. Em seguida, Bento XVI convidou todas as pessoas religiosas a considerar o diálogo não apenas como meio para reforçar a compreensão recíproca, mas como modo para servir, de modo mais amplo, a sociedade.

Após citar a contribuição das escolas confessionais à construção de uma sociedade respeitosa de práticas religiosas de todos, o Papa destacou “a enorme responsabilidade” dos líderes religiosos: “Eles devem permear a sociedade com um profundo temor e respeito pela vida humana e a liberdade; garantir que a dignidade humana seja reconhecida e apreciada; facilitar a paz e a justiça; ensinar às crianças aquilo que é justo, bom e razoável”.

“Enquanto unimos sempre nossos corações e mentes na busca da paz - disse ainda o Pontífice - devemos também ouvir com atenção a voz da verdade. Deste modo, nosso diálogo não se limita a identificar um conjunto comum de valores, mas prossegue, indagando o seu fundamento final”.

“Enquanto unimos sempre nossos corações e mentes na busca da paz - disse ainda o Pontífice - devemos ainda ouvir com atenção a voz da verdade. Deste modo, nosso diálogo não se limita a identificar um conjunto comum de valores, mas prossegue adiante para seu fundamento final”. Bento XVI destacou como “o mais importante objetivo do diálogo inter-religioso”, requer uma clara exposição das respectivas doutrinas religiosas, que pode encontrar espaço adequado em colégios, universidades e centros de estudo, enquanto a Santa Sé, por sua vez, tenta levar adiante este importante trabalho através do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, o Pontifício Instituto para Estudos Árabes e Islamística, várias Universidades Pontifícia.
O Papa concluiu seu discurso auspiciando que os fiéis de todas as religiões se unam “para defender e promover a vida e a liberdade religiosa em todo o mundo”, e desta forma, possam ser “instrumentos de paz para toda a família humana”.

No final de Sua vida ao "Pope John Paul II Cultural Center", o Papa dirigiu uma breve saudação na Polish National Room, aos representantes da Comunidade judaica e lhes entregou uma Mensagem de augúrio por ocasião da Pessach, festividade da Páscoa judaica, que se inicia sábado, 19 de abril.

(S.L.) (Agência Fides 18/4/2008)

sábado, 19 de abril de 2008

Papa diz que o diálogo tem uma proposta: buscar a verdade

Saúda os judeus pela Festa da Páscoa

WASHINGTON, D.C., 18 de abril de 2008 (ZENIT.org).- Bento XVI disse que o diálogo inter-religioso tem uma proposta além de estabelecer uma sociedade mais pacífica: o ponto principal do diálogo é buscar a verdade.

O Papa afirmou esta quinta-feira em um encontro com líderes religiosos na capital americana. O tema do encontro foi «Peace Our Hope» (Paz, nossa esperança), e aconteceu no Centro Cultural Papa João Paulo II.

O Santo Padre falou para os líderes sobre liberdade religiosa, louvando os Estados Unidos pelo fato de que pessoas de muitas religiões possam coexistir aí pacificamente.

«É de desejar que vossa experiência anime outros, sendo conscientes de que uma sociedade unida pode proceder de uma pluralidade de povos - E pluribus unum, de muitos, um -, com a condição de que todos reconheçam a liberdade religiosa como um direito civil fundamental», disse o Papa.

O Pontífice também enfatizou o valor da educação baseada na fé: «Estas instituições enriquecem as crianças tanto intelectual como espiritualmente», afirmou.

Bento XVI também expressou sua aprovação para um «interesse crescente entre os governos para patrocinar programas destinados a promover o diálogo inter-religioso e intercultural. Trata-se de iniciativas louváveis. Ao mesmo tempo, a liberdade religiosa, o diálogo inter-religioso e a educação baseada na fé tendem a algo mais que alcançar um consenso encaminhado a encontrar caminhos para formular estratégias práticas para o progresso da paz».

E ele continuou: «O objetivo mais amplo do diálogo é descobrir a verdade».

O Papa ainda quis mencionar as questões que o diálogo religioso deve embarcar: «Qual é a origem e o destino do gênero humano? Que é o bem e o mal? Que nos espera ao final de nossa existência terrena?»

«Apenas enfrentando estas questões mais profundas poderemos construir uma base sólida para a paz e a segurança da família humana: ‘onde e quando o homem se deixa iluminar pelo esplendor da verdade, empreende de modo quase natural o caminho da paz’», ele disse.

A proposta cristã

O bispo de Roma descreve o que a Igreja Católica oferece ao diálogo inter-religioso.

«Perante estes questionamentos mais profundos sobre a origem e o destino do gênero humano, os cristãos propõem Jesus de Nazaré» – disse o Papa –. «Ele é, assim acreditamos, o Logos eterno, que se fez carne para reconciliar o homem com Deus e revelar a razão que está no fundo de todas as coisas. É Ele quem levamos ao debate do diálogo inter-religioso. O desejo ardente de seguir seus passos impulsiona os cristãos a abrirem suas mentes e seus corações para o diálogo».

Ainda acrescenta: «Queridos amigos, em nosso intento de descobrir os pontos de comunhão, temos evitado talvez a responsabilidade de discutir nossas diferenças com calma e clareza. Enquanto unimos sempre nossos corações e mentes na busca da paz, devemos também escutar com atenção a voz da verdade».

«Deste modo, nosso diálogo não se deterá apenas em reconhecer um conjunto comum de valores, mas que avançará para indagar seu fundamento último. Não temos nada a temer, porque a verdade nos revela a relação essencial entre o mundo e Deus».

«Queridos amigos» – concluiu o Santo Padre –, «deixemos que nosso diálogo sincero e nossa cooperação impulsionem todos a meditar as perguntas mais profundas sobre sua origem e destino. Que os membros de todas as religiões estejam unidos na defesa e promoção da vida e a liberdade religiosa em todo o mundo. E que, dedicando-se generosamente a este sagrado dever – através do diálogo e de tantos pequenos atos de amor, de compreensão e de comunhão – sejamos instrumentos de paz para toda a família humana».

Páscoa Judaica

Depois de seu encontro com os líderes inter-religiosos, Bento XVI dirigiu um discurso especial para o povo Judeu pela sua festa da Páscoa, que inicia sábado.

«Cristãos e judeus» – disse o Papa – «compartilham esta esperança; de facto, como dizem os profetas, nós somos ‘prisioneiros da esperança’. Este vínculo permite-nos, a nós cristãos, celebrar ao vosso lado, embora a modo nosso, a Páscoa da morte e da ressurreição de Cristo, que vemos como que inseparável de vós mesmos, pois o próprio Jesus afirmou: ‘A salvação vem dos judeus’.»

«A nossa Páscoa e a vossa Pesah, apesar de distintas e diferentes, unem-nos na esperança comum que está centrada em Deus e na sua misericórdia. Isto incita-nos a cooperar uns com os outros e com todos os homens e mulheres de boa vontade, a fim de fazermos melhor este mundo para todos, à espera do cumprimento das promessas de Deus».

O Santo Padre ainda continuou: «Com respeito e amizade, peço, pois, à Comunidade Judaica que aceite os meus votos de Pesah num espírito de abertura às reais possibilidades de cooperação que se abrem diante de nós, enquanto contemplamos as urgentes necessidades do nosso mundo e olhamos com compaixão para os sofrimentos de milhões de irmãs e irmãos nossos em toda a terra».

«Naturalmente, a nossa compartilhada esperança de paz no mundo abraça o Médio Oriente e, de modo particular, a Terra Santa. Possa a recordação das misericórdias do Senhor, que judeus e cristãos celebram neste tempo de festa, inspirar a todos os responsáveis pelo futuro daquela região – onde tiveram realmente lugar os acontecimentos ligados à revelação de Deus – renovados esforços e, especialmente, novas atitudes e uma nova purificação dos corações!»

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Mensagem de Bento XVI à comunidade judaica Com motivo da festa de Pesah (Páscoa)

WASHINGTON, D.C., quinta-feira, 17 de abril de 2008 (ZENIT.org).- Publicamos a mensagem que Bento XVI entregou esta quinta-feira durante seu encontro com representantes da comunidade judaica com ocasião da festa de Pesah (Páscoa).

* * *

À Comunidade Judaica

na Festa de Pesah

A minha vista aos Estados Unidos proporciona-me a ocasião de enviar uma ardente e cordial saudação aos meus irmãos e irmãs judeus desta Nação e do mundo inteiro. Uma saudação que se reveste de maior intensidade espiritual porque está próxima a grande festa de Pesah. «Conservareis a recordação deste dia, comemorando-o com uma solenidade em honra do Senhor: celebrá-la-eis como uma instituição perpétua, de geração em geração» (Êxodo 12, 14). Embora a celebração cristã da Páscoa seja diferente em vários aspectos da vossa celebração de Pesah, nós compreendemo-la e sentimo-la em continuidade com a narração bíblica das grandes obras que o Senhor cumpriu em favor do seu povo.

Por ocasião da vossa celebração mais solene, sinto-me particularmente unido convosco, precisamente por aquilo que os cristãos são convidados pela declaração conciliar “Nostra Ætate” a terem sempre presente, ou seja, que «foi por meio desse povo, com o qual Deus Se dignou, na sua inefável misericórdia, estabelecer a antiga Aliança, que [a Igreja] recebeu a revelação do Antigo Testamento e se alimenta da raiz da oliveira mansa, na qual foram enxertados os ramos da oliveira

brava, os gentios» (n. 4). Ao dirigir-me a vós, desejo reafirmar a doutrina do Concílio Vaticano II sobre as relações católicojudaicas e reiterar o empenho da Igreja no diálogo que, nos quarenta anos passados, mudou fundamentalmente e melhorou o nosso relacionamento.

Em virtude deste crescimento na confiança e na amizade, cristãos e judeus podem, juntos, experimentar o carácter profundamente espiritual da Páscoa, um memorial (zikkarôn) de liberdade e redenção. Quando anualmente ouvimos a narração da Páscoa, voltamos à noite bendita da libertação. Este tempo santo do ano deveria ser um apelo para ambas as nossas comunidades perseguirem a justiça, a misericórdia, a solidariedade para com o estrangeiro, a viúva e o órfão, como Moisés ordenou: «Recorda-te de que foste escravo no Egipto e que o Senhor, teu Deus, te libertou. É por isso que te deu esta ordem» (Deuteronómio 24, 18).

No Sèder da Páscoa, recordais os santos patriarcas Abraão, Isaac e Jacob, e as santas mulheres de Israel, Sara, Rebeca, Raquel e Lia, o início da longa geração de filhos e filhas da Aliança. Com o passar do tempo, a Aliança assume um valor cada vez mais universal, ganhando forma a promessa feita a Abraão: «Abençoar-te-ei, engrandecerei o teu nome e serás uma fonte de bênçãos… Todas as famílias da terra serão em ti abençoadas» (Génesis 12, 2-3). De facto, segundo o profeta Isaías, a esperança da redenção estende-se à humanidade inteira: «Virão muitos povos e dirão: “Vinde, subamos à Montanha do Senhor, à Casa do Deus de Jacob. Ele nos ensinará os seus caminhos, e nós andaremos pelas suas veredas”» (Isaías 2, 3). Neste horizonte escatológico, é oferecida uma real perspectiva de fraternidade universal pela vereda da justiça e da paz, preparando o caminho do Senhor (cf. Isaías 62, 10).

Cristãos e judeus compartilham esta esperança; de facto, como dizem os profetas, nós somos «prisioneiros da esperança» (Zacarias 9, 12). Este vínculo permite-nos, a nós cristãos, celebrar ao vosso lado, embora a modo nosso, a Páscoa da morte e da ressurreição de Cristo, que vemos como que inseparável de vós mesmos, pois o próprio Jesus afirmou: «A salvação vem dos judeus» (João 4, 22). A nossa Páscoa e a vossa Pesah, apesar de distintas e diferentes, unem-nos na esperança comum que está centrada em Deus e na sua misericórdia. Isto incita-nos a cooperar uns com os outros e com todos os homens e mulheres de boa vontade, a fim de fazermos melhor este mundo para todos, à espera do cumprimento das promessas de Deus.

Com respeito e amizade, peço, pois, à Comunidade Judaica que aceite os meus votos de Pesah num espírito de abertura às reais possibilidades de cooperação que se abrem diante de nós, enquanto contemplamos as urgentes necessidades do nosso mundo e olhamos com compaixão para os sofrimentos de milhões de irmãs e irmãos nossos em toda a terra. Naturalmente, a nossa compartilhada esperança de paz no mundo abraça o Médio Oriente e, de modo particular, a Terra

Santa. Possa a recordação das misericórdias do Senhor, que judeus e cristãos celebram neste tempo de festa, inspirar a todos os responsáveis pelo futuro daquela região – onde tiveram realmente lugar os acontecimentos ligados à revelação de Deus – renovados esforços e, especialmente, novas atitudes e uma nova purificação dos corações!

No meu coração, repito convosco o salmo do Hallel pascal, invocando abundantes bênçãos divinas sobre vós:

«Louvai o Senhor porque Ele é bom, porque é eterno o seu amor.

Diga-o a Casa de Israel: “É eterno o seu amor” (…).

Digam-nos os fiéis do Senhor: “É eterno o seu amor” (Salmo 118, 1-4).

Do Vaticano, 14 de Abril de 2008.

BENEDICTUS PP. XVI

[Tradução difundida pela Santa Sé]

Quem é irracional?

Roteiro: Alessandro Lima. Arte: Emerson H. de Oliveira.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Nota de Falecimento: Dom Estêvão Tavares Bettencourt


É com grande pesar que o Apostolado Veritatis Splendor divulga o seguinte comunicado oriundo do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro:

FACULDADE DE SÃO BENTO DO RIO DE JANEIRO
Rua D. Gerardo, 68 – Centro – Rio de Janeiro – RJ
Telefone/fax: (21) 2206-8100 – Ramal 8281/8310
Home page: www.faculdadesaobento.org.br

Rio de Janeiro, 14 de abril de 2008

Aos professores, alunos, formadores e auxiliares

Ocorreu hoje, pela manhã, o falecimento do nosso confrade D. Estêvão Tavares Bettencourt, cuja vida foi totalmente dedicada ao serviço da Igreja. Esteve por longos anos como professor da nossa Faculdade, onde lecionou as mais variadas disciplinas. No campo acadêmico desenvolveu inúmeros trabalhos na Universidade Santa Úrsula, Seminário São José e também junto a Escola "Mater Ecclesiae". Publicou muitos trabalhos a nível catequético e pastoral, com especial destaque pela Revista "Pergunte e Responderemos", por ele fundada. Procurou comunicar sempre aos seus leitores o amor à Igreja, assim como a paixão pelas verdades cristãs mais sentidas, ou às vezes mais contestadas, pelo homem do terceiro milênio: a defesa e o amor pela vida. Homem de fé, dedicou-se sempre ao anúncio da palavra de Deus, pela pregação, pelos artigos e pelos livros escritos. Irmão e amigo, sabia ouvir e aconselhar com o dom do discernimento e à luz de um profundo amor à Igreja. Sabia com devoção inflamar a todos com suas palavras, e que manifestavam seu amor a Jesus Cristo, seu zelo pelo Reino de Deus e a sua particular confiança em Nossa Senhora.

Nos últimos tempos a sua saúde estava enfraquecida, mas mesmo assim, era assídua a sua presença na Santa Missa e nos Ofícios Divinos, dando-nos exemplo de virtude e santidade. Aos 87 anos de idade, Deus chamou esse servo bom e fiel para receber o prêmio de sua dedicação. Nestes tempos difíceis da história, certamente há de interceder por nós, manifestando ainda mais seu zelo e solicitude.

Possamos invocar da misericórdia divina a merecida paz em Cristo, pelos seus compromissos como sacerdote zeloso, monge sábio e servidor fiel da Igreja. O seu sepultamento será hoje, no claustro do mosteiro, após a Celebração das Exéquias, na Igreja Abacial, que terá início às 16 horas. Para que todos possam participar deste momento de reverência e oração, comunico que encerraremos as nossas atividades às 15h50min.

Muito fraternalmente,

D. Anselmo Chagas de Paiva, OSB

Lançado 4º Volume da Série "Citações Patrístiscas"


Diante do sucesso de downloads dos Volumes 1 a 3 da série "Citações Patrísticas", dedicados respectivamente à "Palavra de Deus e a Profissão de Fé", "Deus Pai, Filho e Espírito Santo" e "Maria, os Anjos e os Santos", publicamos agora o Volume 4 desta série abordando o tem"A Igreja de Cristo".

A obra, que conta com o Imprimatur das autoridades eclesiásticas e é prefaciada pelo Prof. Dr. Pe. Manoel Augusto Santos dos Santos, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, reúne o pensamento dos Padres primitivos acerca da Igreja, em especial:

1) A Igreja: Instituição - Corpo de Cristo - Marcas Distintivas - Unidade

2) O Povo de Deus: O Papa - O Clero - Os Fiéis em Geral.

3) O Culto: A Missa - O Calendário

4) Outras Matérias: Instrução Religiosa - Oração - Os Hereges

Cada tema e subtema é introduzido com versículos bíblicos e exertos do Catecismo da Igreja Católica, demonstrando a linha contínua que liga a Igreja dos primeiros tempos diretamente à Igreja Católica de nossos dias.

Este novo volume, lançado APENAS no formato de E-Book, estará disponível GRATUITAMENTE a todos os interessados que manifestarem o desejo de recebê-lo por e-mail. Os leitores que ficarem satisfeitos com o conteúdo da obra são incentivados a procederem uma doação, de QUALQUER QUANTIA, visando a atualização e futura ampliação dos volumes que compõem a série, bem como para colaborar com os novos projetos do Autor, como a expansão e manutenção do site COCP-Central de Obras do Cristianismo Primitivo (http://cocp.veritatis.com.br), que disponibiliza os escritos da Igreja primitiva em sua íntegra.

A série completa, em 6 (seis) volumes, entregará ao leitor mais de 1600 citações patrísticas e estará assim organizada:

- Volume 1: A Palavra de Deus e a Profissão de Fé

- Volume 2: Deus Pai, Filho e Espírito Santo

- Volume 3: Maria, os Santos e os Anjos

- Volume 4: A Igreja de Cristo (e-book que ora apresentamos)

- Volume 5: Os Sete Sacramentos e a Criação

- Volume 6: Escatologia e Questões Diversas

Esta obra é especialmente recomendada a todos os que amam a única Igreja de Cristo e/ou se interessam pela literatura Patrística, especialmente sacerdotes, religiosos, seminaristas, catequistas e ministros extraordinários, além de leigos em geral que queiram conhecer a doutrina cristã tal como foi professada pela Igreja primitiva (e continua sendo pela Igreja contemporânea!).



PEDIDOS

Baixe já o Volume 4 ("A Igreja de Cristo") clicando aqui .


sábado, 12 de abril de 2008

Católicos, voltem para Casa!!!

PHOENIX, 09 Abr. 08 / 07:00 pm (ACI).- Em menos de três semanas, uns três mil católicos voltaram para a Igreja Católica na Diocese de Phoenix, graças a um novo apostolado em Internet chamado CatholicsComeHome.org, que mostra e explica de maneira atrativa e singela; e através de uma série de "comerciais", todas as bondades e a graça que significa a existência da única Igreja fundada por Cristo.

Em entrevista concedida a CatholicNewsAgency, o Presidente e fundador de Catholics Come Home, Inc., Tom Peterson, explicou que os avisos publicitários permitem às pessoas encontrar respostas às perguntas sobre alguns dos ensinamentos da Igreja e também as põe em contato com sua paróquia local "para voltar para casa, à Igreja Católica".

Peterson explica que a Diocese de Phoenix o contratou para que fizesse uma campanha, lançada no mês passado, de comerciais que já foram transmitidos em grandes cadeias como Fox News, ESPN, Lifetime; entre outras, para fazer que mais católicos voltem para a Igreja.

Logo depois da campanha de comerciais, mais de "31 mil visitantes entraram no sítio Web de Phoenix e em outras cidades além de 60 países, ingressaram também com perguntas, inquietações, para averiguar horários de Missas, ler informação sobre assuntos relacionados ao matrimônio ou para pedir o livro de Matthew Kelly, 'Redescobrindo o catolicismo'", explica Peterson.

Os comerciais foram produzidos também pelo CatholicsComeHome.org. O primeiro deles "Epic" (Épico) mostra uma breve resenha da história, espiritualidade e beleza da Igreja Católica que "Jesus iniciou faz dois mil anos". Peterson comenta que "muitas pessoas não conhecem a história da Igreja. Não sabem que Pedro foi a primeiro Papa. Não têm idéia dos grandes frutos que a Igreja tem dado ao longo dos séculos".

"Epic" também mostra a universalidade da Igreja dado que apresenta uma festa mexicana, uma Missa na África, um batismo, algumas pessoas servindo na selva vietnamita, entre outras.

O segundo comercial "Movie" (Filme) tem um efeito distinto nas pessoas, conforme explica Peterson. "Muitas pessoas chegam inclusive a chorar quando o assistem ". Este vídeo, comenta, mostra a misericórdia de Deus "sem importar o que tivermos feito, podemos aceitar a misericórdia de Jesus que nos ajudará a criar o final perfeito para cada uma de nossas vidas".

"O sítio web proporciona respostas a perguntas sobre os ensinamentos da Igreja; e explica por que uma fé sólida é importante no mundo de hoje que anda ocupado em meio da confusão. O site Web também proporciona uma olhada geral à fé, com recursos adicionais assim como um buscador de paróquias", assinala Peterson.

Este sítio web também tem uma versão em espanhol: CatolicosRegresen.org. A meta da organização é lançar os comerciais em todo mundo uma vez que estes sejam aperfeiçoados; começando pelos Estados Unidos.

Aqui estão os links para os vídeos:

http://www.catholicscomehome.org/epic/epic120.phtml

http://www.catholicscomehome.org/epic/movie.phtml

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Se o aborto for descriminalizado...


Roteiro: Alessandro Lima. Arte: Emerson H. de Oliveira.

domingo, 6 de abril de 2008

França: aproximadamente 200 muçulmanos se convertem ao catolicismo por ano

Entre eles, numerosos filhos de casais mistos

PARIS, sexta-feira, 4 de abril de 2008 (ZENIT.org).- Entre 150 e 200 muçulmanos se convertem cada ano ao catolicismo na França, segundo revela o jornal francês «Le Monde», em notícia publicada no dia 2 de abril. Entre eles se encontram numerosas crianças, filhos de casais mistos.

Ainda que tenha se mantido discreta em relação ao tema nos últimos anos, a Igreja Católica afirma que daqui em diante considerará a «liberdade religiosa e a reciprocidade essenciais».

«Não é necessário dizer as coisas, sem esconder segredos?», pergunta no «Le Monde» Michel Dubost, bispo de Evry, empenhado no diálogo com o Islã. Uma dezena de muçulmanos são batizados a cada ano em sua diocese. Este ano, um batismo teve de ser celebrado de forma «não-pública».

O jornal francês relata o itinerário de vários dos novos batizados católicos de origem muçulmana. A maior parte enfrenta a incompreensão de seu ambiente, que lhe reprova por ter «renegado sua cultura». Alguns ocultaram inclusive a conversão a membros de sua família.

Neste contexto, a conversão, difundida na mídia, do jornalista muçulmano Magdi Cristiano Allam, em 22 de março, no Vaticano, regozijou os convertidos na França. «Agradeço o Papa, que colocou o dedo lá onde dói», comenta em «Le Monde» Mohammed Christophe Bilek, fundador de Notre-Dame-de-Kabylie, em Créteil. «Cada um deve poder ser batizado, isso deriva dos direitos humanos.»

Apesar de seu número crescente, as conversões de muçulmanos ao cristianismo – todas as confissões inclusas – não ultrapassam as daquelas pessoas que se tornam muçulmanas.

Em agosto de 2006, o jornal francês «La Croix» revelava que o fenômeno das conversões ao Islã alcançaria 3.600 pessoas por ano na França, sobretudo nos subúrbios.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Santa Sé não retrocede no diálogo com povo judeu

Declara um comunicado vaticano sobre a oração da Sexta-Feira Santa

Por Jesús Colina

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 4 de abril de 2008 (ZENIT.org).- A Santa Sé declarou com um comunicado que o texto da oração pelos judeus da Sexta-Feira Santa, redigido para as comunidades que celebram a liturgia segundo o missal precedente ao Concílio Vaticano II, não supõe um retrocesso nas relações com o povo de Israel.

A Secretaria de Estado saiu ao encontro, com esta declaração, das interpretações de alguns representantes judeus que viam no texto desta oração uma renúncia ao diálogo empreendido com a declaração Nostra Aetate, aprovada por esse Concílio e emitida pelo Papa Paulo VI em 1965.

A oração sugerida para as comunidades ligadas à liturgia tradicional reza para que os judeus «reconheçam Jesus Cristo, Salvador de todos os homens» e para que «entrando a plenitude dos povos em vossa Igreja, todo Israel seja salvo».

Contudo, a oração ordinária da Igreja continua utilizando a fórmula do missal adotado em 1969, que entrou em vigor em 1970, sob o papado de Paulo VI: «Rezemos pelos judeus, a quem Deus falou em primeiro lugar: para que progridam no amor de seu nome e na fidelidade à sua aliança».

Na declaração, a Santa Sé assegura que a nova formulação «não pretendeu de nenhum modo manifestar uma mudança na atitude da Igreja Católica para com os judeus, sobretudo a partir da doutrina do Concílio Vaticano II».

Para Bento XVI, acrescenta, a declaração Nostra Aetate supõe «um marco no caminho para a reconciliação dos cristãos com o povo judeu».

«A continuidade na atitude da declaração Nostra Aetate se demonstra, por outra parte, com o fato de que o Oremus pelos judeus contido no Missal Romano de 1970 segue em pleno vigor e é a forma ordinária da oração dos católicos», sublinha.

«O documento conciliar, no contexto de outras afirmações sobre as Sagradas Escrituras (Dei Verbum 14) e sobre a Igreja (Lumen Gentium 16), expõe os princípios fundamentais que sustentaram e sustentam também hoje as relações fraternas de estima, de diálogo, de amor, de solidariedade e de colaboração entre católicos e judeus.»

«Observando o mistério da Igreja, Nostra Aetate recorda precisamente o vínculo totalmente particular com o qual o Povo do Novo Testamento está espiritualmente ligado com a estirpe de Abraão e rejeita qualquer atitude de desprezo e de discriminação para com os judeus, repudiando com firmeza toda forma de anti-semitismo.»

A nota conclui assegurando que «A Santa Sé deseja que as precisões contidas neste comunicado contribuam para esclarecer os mal-entendidos e reafirma seu firme desejo de que avancem ainda mais os progressos alcançados na compreensão e estima recíproca entre judeus e cristãos durante estes anos».

Em sua próxima viagem aos Estados Unidos, Bento XVI visitará a sinagoga de Nova York e em Washington se reunirá com uma delegação da comunidade local, por ocasião da Páscoa judaica, segundo revelou nesta sexta-feira o Pe. Federico Lombardi S.J., diretor da Sala de Informação da Santa Sé.

O porta-voz vaticano confirmou a notícia publicada pela Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos, segundo a qual, ao programa oficial da viagem foram acrescentados dois encontros com representantes judeus: o primeiro, em Washington, no final do encontro inter-religioso de 17 de abril; o segundo, no dia seguinte, em Nova York, na Park East Synagogue, próxima à sede da nunciatura apostólica, onde o pontífice se hospedará.

Os Canibais

Roteiro: Alessandro Lima Arte: Emerson H. de Oliveira.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Sobre a peça teatral que blasfema contra a Eucaristia

Prezados todos,

Paz e bem! Diz o ditado que a união faz a força. Pois no caso dessa peça sacrílega foi bem assim, graças a Deus. Tenho excelentes notícias:

1. A empresa "Belini, Pães e Gastronomia"retirou seu patrocínio da peça e pediu desculpas à comunidade católica. Sendo assim, deve cessar nosso boicote a esta empresa. Aliás, do mesmo modo que telefonamos para protestar, seria de bom alvitre telefonarmos para felicitá-los por sua atitude humilde, respeitosa e profissional e comunicar-lhes que com este gesto, cessa o boicote de nossa parte. É importante que nós, católicos, saibamos também usar de reforço positivo sempre que nos depararmos diante de atos virtuosos, pois assim ajudamos a construir uma sociedade melhor. No fim deste e-mail, acrescentei a mensagem do gerente dessa empresa;

2. O assunto chegou a São Paulo e foi brindado com um artigo muito bem escrito pelo Profº Felipe Aquino da comunidade Canção Nova(vide texto anexo). E quem tiver parentes fora de Brasília, convém alertá-los sobre o que se passou aqui para que essa "peça" não seja apresentada em outro local. Convém alertarmos os irmãos de outros estados;

3. Tivemos também um pronunciamento a nosso favor por parte do Deputado Federal Henrique Afonso no plenário da Câmara(vide texto no fim deste e-mail). Belo gesto de diálogo ecumênico do Nobre Deputado. Liguemos para seu gabinete para agradecer-lhe por sua solidariedade e parabenizá-lo por sua coragem. Ele fez a parte dele e cabe a nós agora fazermos a nossa. Aliás, a gratidão é um anexo da virtude da justiça. E ser grato faz parte da elegância do Cristão. Portanto, não nos esqueçamos nem dele, nem da Belini. O telefone do gabinete do Deputado é 32155440 e seu e-mail dep.henriqueafonso@camara.gov.br. O da gerência da Belini aparece no fim do texto escrito por seu gerente;

4. Recebi agora à noite a notícia de que a Arquidiocese, através de Monsenhor Marcony, entrou com processo na justiça e ganhou uma liminar para suspender a peça(informação passada pelo Sr.Paulo Fernando). Contudo, o oficial de justiça ainda não se apresentou ao teatro. De qualquer maneira, o Sr.Paulo Fernando, do Pró-vida de Brasília, convida todos a se unirem a ele num aditamento à ocorrência de nº 3953 feita na primeira delegacia de Polícia. Isto significa que a representação individual, a partir do aditamento de cada um passa a ser coletiva e terá, então, muito mais peso. A idéia é de se buscar uma punição exemplar pelo crime cometido e assim desencorajar iniciativas afins. Para maiores detalhes basta entrar em contato com ele no fone 99673759.

Louvado seja Deus por estes resultados tão positivos. Gostaria de agradecer por todos os que rezaram e trabalharam nesta causa e ao mesmo tempo mostrar a nossa força, QUANDO NÃO NOS OMITIMOS. Que nos fique na memória esta vitória de todo o orbe católico do D.F. Foram muitos os grupos(Equipes de Nossa Senhora, Comunidade Católica da Unb, Pró-Vida), paróquias, leigos e consagrados que se envolveram.Que Deus abençoe a todos. A campanha na Internet ferveu! E aqui vemos o bom uso que a Internet pode ter, enquanto instrumento de apostolado: a notícia se espalhou como fogo e pudemos agir rápido.

Pudemos ver também que poderíamos ter evitado a exibição de filmes como A Última Tentação de Cristo(há muitos anos atrás), "Je Vous Salue, Marie", Dogma, O Corpo, e tantos outros ofensivos ao Cristianismo. ESTA É UMA PROVA DE QUE PODEMOS EVITAR A APROVAÇÃO DO PL 122, que pode inaugurar no Brasil a perseguição religiosa; A LEI A FAVOR DO ABORTO E A LEI QUE FAVORECE AS PESQUISAS CIENTÍFICAS MATANDO EMBRIÕES HUMANOS. Mas para tanto, precisamos nos instruir sobre as razões pelas quais estas leis ferem as leis de Deus. E buscar estas orientações na Igreja!

Seguem adiante os textos mencionados - e não se esqueçam de abrir o anexo. Continuemos rezando em desagravo ao Sagrado Coração de Jesus pelas pessoas que colaboraram direta ou indiretamente para esta triste peça e também em agradecimento pelos resultados que unidos alcançamos.

Em Cristo e Maria,

Pe.Fernando Rebouças.

Fonte: http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=NOVIDADE1&id=ni10302