terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Cardeal mexicano: Políticos pró-aborto não representam ao povo que ama a vida


Cardeal Sandoval Iñiguez

.- Durante uma Missa celebrada diante de manifestantes pró-vida que pedem a declaração de ilegalidade do aborto à Corte Constitucional do México, o Arcebispo de Guadalajara, Cardeal Juan Sandoval Iñiguez, assinalou que os políticos e funcionários públicos que favorecem o aborto não representam ao povo mexicano, que ama a vida.

O Cardeal Sandoval presidiu em Guadalajara uma das numerosas marchas pela vida que no domingo se realizaram em diversas cidades do México para solicitar à Corte suprema que declare inconstitucional o aborto legalizado pelo governo autônomo da capital mexicana.

"A marcha em que participamos é pela vida e a família, e uma situação propícia para que os nossos governantes e os nossos legisladores sintam o pulso do povo, este povo humanista, hospitaleiro, generoso e crente e legislem em conseqüência porque são representantes do povo".

"Se são verdadeiros representantes do povo, que os representem dignamente, e que reflitam os valores deste povo que ama a família e a vida", adicionou.

Segundo o Cardeal, "as iniciativas contra a vida que querem propor nas legislações são contrárias à lei de Deus e contrárias ao direito do homem a viver".

"A vida –disse o Arcebispo- é o dom básico que Deus deu às pessoas e é além disso o direito fundamental do ser humano, direito que deve ser respeitado, porque ninguém é dono da vida, nem da própria nem da alheia, o dono é o Senhor".

Na Missa que encerrou a marcha pró-vida não só assistiram milhares de fiéis, mas também funcionários públicos do estado de Jalisco, como Martín Hernández Balderas, secretário de Desenvolvimento Humano; a contralora do Governo do Estado, María del Carmen Mendoza e a esposa do governador Imelda Guzmán de León.

Um comentário:

Anônimo disse...

Engraçado, o aborto só é legalizado em países majoritariamente Católicos por consequência da articulação política de certos setores da sociedade.

Em condições normais, o povo naturalmente se posiciona em massa contra o aborto, mas como sempre há um jeitinho de burlar estas instituições frágeis contruídas exatamente para serem burladas, crimes como o aborto são facilmente passados pela peneira pública. Isso em favor dos "direitos" da mulher e da "liberdade" dos indivíduos. Anátema!