Mensagem ao encontro de oração pela paz
Segundo a mensagem enviada em nome do Papa pelo cardeal Tarcisio Bertone, seu secretário de Estado, o encontro, que acontece de 16 a 18 de novembro, revive 22 anos depois a histórica jornada mundial de oração pela paz de Assis, convocada por João Paulo II.
A iniciativa, como todos os anos a partir de então, é convocada pela Comunidade de Sant'Egidio, nova realidade eclesial, e nesta ocasião pela Igreja Ortodoxa de Chipre. Reúne, em particular, líderes cristãos, judeus e muçulmanos, assim como especialistas da cultura e da política.
O pontífice deseja que este momento «de escuta recíproca» sirva para «dissipar as névoas da suspeita e da incompreensão e para pedir a Deus Pai o precioso dom da paz».
Nesse encontro, deseja o pontífice, cada um poderá abrir os olhos à realidade e aos irmãos, oferecendo «um momento de autêntico e recíproco conhecimento das diferenças, das singularidades e dos elementos que nos unem».
A mensagem pontifícia recorda que a paz «é por sua vez um dom e um dever»: «dom e dever que têm de ser acolhidos, porque provêm da multiforme sabedoria de Deus, mas também custodiados, desenvolvidos e amadurecidos, porque os frutos que podem brotar desta fecunda planta dependem também de nossa responsabilidade pessoal e de nosso incansável empenho».
Por isso, o Papa convida a «manterem alta a chama da paz, alimentada por gestos cotidianos de caridade e de amizade fraternas».
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