domingo, 25 de novembro de 2007

No dia de «Cristo Rei», arcebispo chama a assumir os critérios de Jesus

Pensamentos, afetos, vontade devem se adequar aos de Cristo, diz Dom Orlando Brandes

Por Alexandre Ribeiro


LONDRINA, domingo, 25 de novembro de 2007 (ZENIT.org).- No domingo em que a Igreja celebra a solenidade de «Cristo Rei», um arcebispo afirma que, «ao proclamá-lo rei, decidimos abandonar toda espécie de idolatria e nos dispomos a assumir os pensamentos, os afetos, a vontade, os critérios de Jesus, nosso rei».

«Seu reino é de vida, justiça, verdade, alegria, amor e paz», enfatiza Dom Orlando Brandes, arcebispo de Londrina (Paraná, sul do Brasil).

Em artigo difundido pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) essa sexta-feira, Dom Orlando escreve que «Jesus é a maior fascinação da humanidade».

«Ele é o bem supremo. Dobrem-se os joelhos, proclamem as línguas, aclamem os anjos, adore toda a terra. Ele é o Rei do Universo. “Abri as portas do coração a Jesus” (João Paulo II).»

«A ciência humana encontra em Jesus a verdade e o coração humano descobre nele o amor. Jesus é o nosso verdadeiro eu. Quem o aceita e segue, torna-se nova criatura, conquista nova personalidade, nova vida, novo ser. É possível restaurar todas as coisas em Cristo Jesus. Eis a centralidade de Jesus. Ele faz a vida bela, livre e grande. Ele satisfaz todas as aspirações», afirma.

Segundo o arcebispo, os pobres, os pecadores e os pequenos são os privilegiados, os príncipes do reino de Jesus.

«Eis o novo mundo, a nova ordem mundial, a globalização do amor, a nova sociedade. Eis o reino que destrona o mal, eleva os pequenos, reparte os bens, reconcilia as pessoas, satisfaz as necessidades, é o reino da liberdade e da paz.»

As bases do trono do rei Jesus são o direito e a justiça – explica –. «As bem-aventuranças resumem as leis desse reino cuja lógica é o amor. Em Jesus e no seu reino, a evolução tem seu mais alto grau. A Ele a honra, a glória, o louvor, a sabedoria, o poder, a riqueza, a força para sempre.»

«Deixemos Jesus cristificar todas as áreas de nosso ser, pensamentos, afetos, vontade. Nosso coração seja seu trono para que as famílias, as comunidades e a sociedade aceitem seu amor, sua amizade, sua companhia, seu reino. Eis que se fazem novas todas as coisas», escreve o arcebispo.

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