LISBOA, domingo, 25 de maio de 2008 (ZENIT.org).- O Cardeal-Patriarca de Lisboa, Dom José Policarpo, considera que a adoração eucarística «é o mais forte convívio com a divindade».
Na missa da Solenidade de Corpus Christi, quinta-feira passada, o cardeal explicou que, na adoração, «sentimos que Deus é Deus para nós e nós somos d’Ele, somos suas criaturas e seus Filhos».
«Adorar é reconhecer Deus no que Ele é, na transcendência do Seu mistério, e aceitarmo-nos na nossa pequenez e fragilidade, sentindo que a nossa grandeza nos vem de Jesus Cristo e que só n’Ele venceremos o nosso pecado.»
O cardeal afirma que «as expressões tradicionais da adoração, que envolvem todo o nosso ser, corpo e espírito, exprimem essa verdade de Deus perante nós e de nós perante Deus: a prostração, o dobrar os joelhos, o abandono de todo o nosso ser à majestade de Deus».
«Nesse abandono confiante, reconhecemos nessa presença real a exclusividade do nosso Deus, como único Deus verdadeiro.»
Dom José Policarpo considera que a adoração eucarística «é, antes de mais, a manifestação da nossa fé na presença real e pessoal de Cristo nas espécies eucarísticas».
«A presença real de Cristo na Eucaristia é a expressão mais completa daquilo que Cristo é na totalidade do Seu mistério: Deus connosco, Deus ao nosso alcance a propor intimidade na proximidade dessa presença.»
«Nessa proximidade, Ele é Deus, exprime-Se na Palavra que nos toca o coração, no amor que nos atrai e nos transforma, na força que nos permite vencer dificuldades e ousar viver de modo a sermos semelhantes a Jesus», afirma.
Na adoração --afirma Dom José Policarpo--, «a Eucaristia continua a ser o nosso alimento e prolonga aquela união misteriosa com Cristo ao comungarmos o Seu corpo e sangue».
«Adorar Cristo na Eucaristia é, realmente, continuar a recebê-l’O como alimento e como experiência de eternidade», destaca.
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bom
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